O fim do suporte ao Windows 10 se aproxima e as distribuições Linux buscam atrair usuários cujo hardware não é capaz de rodar o Windows 11. Neste caso, é o openSUSE que busca atrair profissionais criativos.
Num post publicado no final do ano passado, detalha a oferta com a qual procura atrair quem desenvolve tarefas artísticas ou de criação de conteúdos.
openSUSE busca atrair profissionais criativos
No post, voltado como dissemos para usuários do Windows 10, afirma-se que:
Distribuições e sabores como Tumbleweed, Leap, Slowroll, Kalpa e Aeon do openSUSE e outras distribuições Linux oferecem uma ótima plataforma para criadores com uma ampla variedade de poderosas ferramentas de código aberto projetadas para atender às necessidades de artistas, designers, fotógrafos, videomakers e videomakers. editores.
Referem-se a programas disponíveis nos formatos RPM, Appimage e Flatpak.Eles podem servir como alternativas ao Photoshop, Illustrator, Final Cut Pro e outros softwares comerciais.
Algumas sugestões onde o openSUSE pode ser útil para esses profissionais são:
Gimp como alternativa ao Photoshop
Desde meados da década de 80, o Photoshop tem sido o aplicativo preferido dos profissionais para edição de fotos e algumas tarefas de design gráfico. Segundo os desenvolvedores, o Gimp pode substituí-lo por possuir diversos recursos úteis para profissionais
Destaca-se a compatibilidade do aplicativo de código aberto com diversos formatos de arquivo como PSD, além de suas ferramentas de edição, retoque e manipulação gráfica. Além de trabalhar com camadas, máscaras, pincéis e modos de mesclagem. Também existe a possibilidade de trabalhar com imagens com alta profundidade de bits.
Inkscape como alternativa ao Illustrator
Gráficos vetoriais são aqueles que, ao invés de serem construídos pixel por pixel, são representados a partir de fórmulas matemáticas. Isso significa que seu tamanho pode variar sem perda de qualidade. No post é sugerido usar o Inkscape como alternativa ao Illustrator, pois ele pode funcionar não apenas com o formato nativo do aplicativo Adobe (AI), mas também com arquivos SVG e EPS. Além disso, inclui ferramentas semelhantes, como criação de formas, gerenciamento de camadas, penas e curvas. Seus recursos são ampliados com extensões e plugins criados pela comunidade.
Kdenlive e Blender para edição de vídeo
Neste caso não são feitas referências a software proprietário. Se destaca que o Kdenlive inclui ferramentas para cortar, dividir e organizar vídeos usando múltiplas trilhas e separando imagens e áudios. Também permite adicionar transições e efeitos e animar quadros.
No caso do Blender destaca-se a sua capacidade de animação 3D e criação de efeitos digitais.
Ardour e Audacity para produção de áudio
Seja para produção musical, design de som ou criação de podcast, Programas como Ardour ou Audacity permitem gravação, mixagem e masterização multitrilha.
Scribus para edição e layout
Nesta seção é destacado que Scribus é a ferramenta ideal para desenhar brochuras, livros, revistas, cartazes e outros materiais impressos.. Menciona-se ainda que possui tratamento profissional de tipografia e suporte a cores CMYK, perfis de cores ICC e produção de documentos editáveis em formato pdf.
Para nós que estamos no mundo Linux, a pergunta óbvia é: por que openSUSE? e não qualquer outra distribuição que tenha os mesmos programas. Sua resposta é que É uma distribuição Rolling Release que garante ter as versões mais recentes e suas excelentes ferramentas de configuração e atualização de hardware.
Na minha humilde opinião, este post está atrasado. Continuar definindo o Gimp ou o Inkscape como meras alternativas aos programas Adobe é ignorá-los. Além do mais. Também não há referência à integração com ferramentas de Inteligência Artificial que incluam aplicações comerciais. Além disso, não é verdade que todas estas aplicações estejam adaptadas ao domínio comercial.
É necessário produzir informação verdadeira em vez de propaganda cheia de slogans que só interessam a nós que estamos neste mundo.